Há 96 anos, às 11 horas do dia 11 de novembro de 1918, é assinado o armistício entre as potências aliadas e a Alemanha, que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. A Grande Guerra ceifou a vida de cerca de 9 milhões de soldados; 21 milhões ficaram feridos. As baixas civis ascenderam a perto de 10 milhões. As duas nações mais afetadas foram a França e a Alemanha, cada qual tendo enviado para os campos de batalha cerca de 80% das suas populações masculinas entre os 15 e 49 anos.
Junto ao vagão, após a assinatura do armistício: em primeiro plano, o marechal Foch, comandante chefe das forças aliadas, ladeado pelos almirantes britânicos Hope e Rosslyn Wemyss.
Em fevereiro de 1916, um decreto do governo português autorizava a requisição dos navios mercantes alemães fundeados no Tejo, o que levou o kaizer Guilherme II a instruir Von Rosen a apresentar a nota de Declaração de Guerra ao Governo Português, em 9 de março de 1916, formalizando um conflito que Portugueses e Alemães vinham travando no sul de Angola e norte de Moçambique desde 1914. Iniciava-se assim, a participação formal de Portugal na Primeira Guerra Mundial.
«Senhor Ministro. Estou encarregado pelo meu alto Governo de fazer a V. Ex.a a declaração seguinte: O Governo português apoiou, desde o começo da guerra, os inimigos do império Alemão por actos contrários à neutralidade. Em quatro casos foi permitida a passagem de tropas inglesas por Moçambique. Foi proibido abastecer de carvão os navios alemães. Aos navios de guerra ingleses foi permitida uma larga permanência em portos portugueses, contrária à neutralidade, bem como ainda foi consentido que a Inglaterra utilizasse a Madeira como base naval. Canhões e material de guerra de diferentes espécies foram vendidos às Potências da Entente, e, além disso, á Inglaterra um destruidor de torpedeiros. O arquivo do vice-consulado imperial em Moçâmedes foi apreendido. Além disso, foram enviadas expedições à África, e foi dito então abertamente que estas eram dirigidas contra a Alemanha.
A 3 de agosto de 1914, após o ultimato enviado pela Alemanha à Bélgica, a Alemanha declara guerra à França. No dia seguinte, 4 de agosto, a Inglaterra entra na guerra.
O Filme "A oeste nada de novo" ou "Sem novidades no front", do realizador Delbert Mann, é baseado na obra homónima de Erich Maria Remarque "A oeste nada de novo" e descreve o horror passado pelos soldados na frente ocidental durante a 1.ª guerra mundial.
Sinopse do filme:
Paul Baumer é um jovem alemão que, juntamente com colegas de turma do último ano do liceu, se alista no Exército Imperial Alemão durante a I Guerra Mundial. Achando que a guerra iria ser uma grande aventura, Paul e os amigos descobrem exactamente o oposto à medida que a guerra se arrasta e que, um a um, os seus colegas de turma vão morrendo em combate.
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